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Ronco Noturno

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Quem acredita que roncar é apenas uma situação embaraçosa e incômoda se engana. O ronco é uma doença, que se não for tratada adequadamente pode evoluir, trazendo inúmeros riscos à saúde.
Uma em cada oito pessoas ronca, com uma maior porcentagem no sexo masculino (40% dos homens adultos e 30% das mulheres), tornando-se mais frequente com o avanço da idade. Acredita-se que o ronco esteja presente no sono de 60% das pessoas com mais de 55 anos. Também é três vezes mais comum em obesos do que em magros.
O Ronco é a obstrução parcial das vias aéreas superiores, sendo que o seu som ocorre devido à passagem do ar com dificuldade, devido à parte posterior da língua (fundo) encostar no céu da boca (palato mole), dificultando a passagem do ar, o que provoca vibração e consequente ruído. Ele ocorre especialmente dormindo de costas.
O ronco causa fragmentação causando sonolência durante o dia, cansaço, fadiga, obesidade, irritação, diminuição da qualidade de vida e outros. O ronco é o precursor ou sinal da apneia obstrutiva do sono que é a pausa da respiração durante o sono, que acomete mais de 32% da população brasileira e é causa de inúmeras doenças e complicações com infarto agudo do miorcardio, arritmias, hipertensão arterial, derrame cebral e outros.

Causas do ronco noturno:
– ganho de peso e obesidade;
– deposição de gordura na região cervical (pescoço);
– uso de álcool e diazepínicos (calmantes);
– alterações dos ossos da face e hipoplasia da mandíbula (retrognatia)
– adenóides e amígdalas grandes;
– desvio de septo;
– pólipos nasais;
– contato das paredes musculares da faringe, que têm diminuição do seu tônus induzido pelo repouso ou pelo decorrer dos anos;
– obstrução nasal, rinites, sinusites;
– aumento do volume de secreção e muco;
– entre outras.

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